Tribunal espanhol inicia novo processo contra Shakira por supostas irregularidades fiscais
Um tribunal espanhol iniciou um novo processo por supostas irregularidades fiscais cometidas pela cantora colombiana Shakira, que já será julgada em novembro por outras ilegalidades contra a Receita espanhola, informou a Corte nesta quinta-feira(20).
"O Tribunal de Instrução 2 de 'Esplugues de Llobregat' iniciou um procedimento derivado da denúncia apresentada pelo Ministério Público contra a cantora Shakira por dois supostos crimes contra a Fazenda Pública pelo IRPF e imposto sobre o patrimônio do exercício 2018", indicou o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) em nota.
A estrela colombiana, que morou durante anos em Barcelona, responde a outro processo pelo qual deve ser julgada a partir de novembro na Audiência de Barcelona por supostas fraudes fiscais entre os anos 2012 e 2014.
O MP pediu uma pena de oito anos de prisão e multa de cerca de 24 milhões de euros (128 milhões de reais na cotação atual), sob a acusação de ter sonegado 14,5 milhões (77 milhões de reais) do Tesouro espanhol.
Shakira é acusada de ter utilizado uma "estrutura corporativa" criada anos antes para não pagar impostos na Espanha nos exercícios de 2012, 2013 e 2014, apesar de residir no país pelo prazo determinado por lei, de mais de 183 dias ao ano.
A artista de 46 anos, conhecida por sucessos internacionais como "Waka Waka", "Hips don't lie" e "Music Sessions, Vol. 53" com o argentino Bizarrap, nega as acusações e garante que devido a sua profissão mantém um estilo de vida em constante movimento.
Em entrevista à revista Elle, a cantora acusou a Receita espanhola de recorrer "a uma campanha agressiva para tentar influenciar pessoas e exercer pressão através da imprensa".
A vida privada da estrela voltou aos holofotes no ano passado quando ela se separou do jogador de futebol do FC Barcelona Gerard Piqué, com quem tem dois filhos.
Após alcançar um acordo com seu ex-marido pela guarda dos filhos, Shakira mudou sua residência para Miami.
F.Castillo--LGdM