"World of Warcraft" voltará à China
Jogos eletrônicos populares como "World of Warcraft" retornarão à China nos próximos meses, anunciaram nesta quarta-feira a desenvolvedora americana Blizzard e sua sócia local NetEase, um ano após uma disputa contratual ter provocado sua saída do mercado.
"Os amados títulos de jogos da Blizzard Entertainment, que cativaram milhões de jogadores na China, retornarão ao mercado de forma sequencial, a partir deste verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), sob um novo acordo de publicação", afirmaram as empresas em um comunicado.
O jogo "Hearthstone" e outros títulos da franquia "World of Warcraft" ("WoW") ou "Overwatch" também retornarão ao país, acrescenta a nota.
Os servidores chineses do "WoW" ficaram offline em janeiro de 2023, o que gerou uma onda de irritação e lamentação por parte dos fãs que dedicaram anos de suas vidas ao jogo.
Os produtos da Blizzard entraram no mercado chinês em 2008, em uma parceria com o gigante de internet local NetEase, uma exigência legal no país que obriga os desenvolvedores estrangeiros a estabelecer associações com empresas chinesas.
Após 14 anos de parceria, as duas empresas anunciaram em novembro de 2022 que as negociações para renovar o contrato haviam fracassado, o que significou a retirada dos jogos do país.
"Após negociações contínuas ao longo do ano passado, Blizzard Entertainment e NetEase estão entusiasmadas por se alinharem em um caminho para, mais uma vez, apoiar os jogadores na China continental e estão orgulhosas em reafirmar o seu compromisso em oferecer experiências de jogo excepcionais", afirmaram.
Muito popular em todo o mundo, "World of Warcraft" é um RPG multijogador online ambientado em um mundo medieval de fantasia no qual o bem luta contra o mal.
"WoW" é conhecido por seu estilo imersivo e viciante, com os jogadores acumulando centenas de horas de jogo.
P.Ortega--LGdM