La Gaceta De Mexico - EUA pede mais de US$ 100 milhões dos responsáveis pelo cargueiro que destruiu ponte em Baltimore

EUA pede mais de US$ 100 milhões dos responsáveis pelo cargueiro que destruiu ponte em Baltimore
EUA pede mais de US$ 100 milhões dos responsáveis pelo cargueiro que destruiu ponte em Baltimore / foto: © AFP/Arquivos

EUA pede mais de US$ 100 milhões dos responsáveis pelo cargueiro que destruiu ponte em Baltimore

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta quarta-feira (18) uma ação judicial para cobrar mais de 100 milhões de dólares (cerca de R$ 550 milhões) ao proprietário e operador singapurenses do cargueiro que destruiu uma ponte em Baltimore.

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O navio denominado "Dali", com bandeira de Singapura e 300 metros de comprimento, colidiu com a ponte Francis Scott Key em 26 de março, causando o desabamento da instalação e as mortes de seis trabalhadores que nela estavam.

A ação civil contra as empresas Grace Ocean Private e Synergy Marine Private foi apresentada no tribunal distrital de Maryland.

"O Departamento de Justiça está comprometido em garantir a responsabilização daqueles responsáveis pela destruição da ponte Francis Scott Key", disse o procurador-geral americano, Merrick Garland, em uma declaração.

A ação visa recuperar mais de 100 milhões de dólares em custos incorridos em resposta ao desastre, além de remover toneladas de destroços resultantes da colisão, acrescentou.

O navio porta-contêineres perdeu potência ao sair do porto de Baltimore em direção ao Sri Lanka e colidiu com uma coluna de suporte da ponte Francis Scott Key.

A ação ocorre após Grace Ocean e Synergy Marine terem tomado ações legais por conta própria no início do ano, buscando limitar sua responsabilidade a 44 milhões de dólares (R$ 241 milhões).

O Departamento de Justiça não pede danos e prejuízos por eventuais custos na reconstrução da ponte, pelos quais o estado de Maryland provavelmente apresentará uma ação separada.

O canal de Fort McHenry, que leva ao porto de Baltimore, um centro-chave para a indústria automobilística, reabriu à navegação comercial em 10 de junho.

G.Montoya--LGdM