La Gaceta De Mexico - Justiça suíça arquiva caso de Valcke, ex-secretário-geral da Fifa acusado de revenda de ingressos

Justiça suíça arquiva caso de Valcke, ex-secretário-geral da Fifa acusado de revenda de ingressos
Justiça suíça arquiva caso de Valcke, ex-secretário-geral da Fifa acusado de revenda de ingressos / foto: © AFP

Justiça suíça arquiva caso de Valcke, ex-secretário-geral da Fifa acusado de revenda de ingressos

O Ministério Público Federal da Suíça confirmou nesta sexta-feira (11) à AFP o arquivamento do processo contra o ex-secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, acusado de peculato em uma questão de revenda de ingressos para três Copas do Mundo.

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"Podemos confirmar que o Ministério Público da Confederação ajuizou, no dia 4 de outubro, processo contra Jérôme Valcke por gestão desleal (art. 158 CP), a título de abuso de confiança subsidiário (art. 138 CP), e destruição de dados (art. 144bis CP)", escreveu a acusação em um email, confirmando a informação antecipada pela agência suíça Keystone-ATS.

O processo foi aberto em novembro de 2015 por suspeitas de venda de ingressos no mercado negro nas Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022, posteriormente ampliado por destruição de dados computacionais e abuso de despesas relacionadas a viagens de negócios.

Valcke, a pedido da própria Fifa, foi suspenso pela entidade.

Em junho de 2022, foi condenado a 11 meses de prisão, com pena suspensa, por "corrupção passiva" e "falsificação de documentos" pelo Tribunal Penal Federal.

Valcke foi acusado de receber 1,25 milhão de euros (7,68 milhões pela cotação atual) de um empresário grego, Dinos Deris, para mediar a obtenção dos direitos televisivos na Grécia e na Itália para vários Mundiais e de ter registrado esses subornos com o termo "empréstimos" na sua contabilidade.

O ex-dirigente recorreu desta sentença junto ao Tribunal Federal, a mais alta instância judicial da Suíça.

Por outro lado, Valcke foi absolvido em recurso no mesmo dia em um caso de direitos televisivos perante a Justiça suíça, como já havia acontecido em primeira instância.

S.Lopez--LGdM