La Gaceta De Mexico - Judoca Beatriz Souza conquista 1º ouro do Brasil nos Jogos de Paris

Judoca Beatriz Souza conquista 1º ouro do Brasil nos Jogos de Paris
Judoca Beatriz Souza conquista 1º ouro do Brasil nos Jogos de Paris / foto: © AFP

Judoca Beatriz Souza conquista 1º ouro do Brasil nos Jogos de Paris

A judoca Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris nesta sexta-feira (2), ao derrotar a israelense Raz Hershko na final da categoria acima de 78 quilos.

Tamanho do texto:

Em sua primeira participação olímpica, Beatriz, de 26 anos, aproveitou a semifinal para se vingar da francesa Romane Dicko, que a havia derrotado na final do Mundial de 2022 em Tashkent (Uzbequistão).

Com um ippon, a brasileira se impôs sobre Dicko e o público no Campo de Marte de Paris, que apoiava em peso a judoca da casa. Na final contra Hershko, conseguiu a vitória com um waza-ari aos 44 segundos de combate.

Com o ouro de Beatriz, o Brasil chega a sua sétima medalha em Paris (um ouro, três pratas e três bronzes) e à 25ª no judô olímpico.

No masculino, Rafael Silva, o 'Baby', foi eliminado na estreia da categoria acima de 100 quilos, ao ser derrotado por ippon pelo judoca do Azerbaijão Ushangi Kokauri.

'Baby', medalhista de bronze nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016, voltará ao tatame em Paris na competição por equipes, que acontece neste sábado (3).

Já no tênis de mesa, Hugo Calderano foi eliminado na semifinal pelo sueco Truls Moregardh, que fechou o jogo em 4 sets a 2, com parciais de 12-10, 16-14, 7-11, 11-7, 10-12 e 11-8.

No primeiro set, Hugo chegou a abrir 10 a 4 e teve seis oportunidades de fechar, mas sofreu oito pontos seguidos, deixando a parcial escapar.

O jogo continuou equilibrado, mas com o brasileiro quase sempre atrás no placar. No final, o sueco levou a melhor e selou a vitória no sexto set.

Apesar da derrota, Hugo Calderano continua na briga por uma medalha e vai disputar o bronze com o francês Felix Lebrun, derrotado na outra semifinal pelo chinês Fan Zhendong.

Caso vença, Hugo fará história se tornar o primeiro não europeu ou asiático a subir no pódio no tênis de mesa dos Jogos Olímpicos.

- Vitórias no vôlei e basquete -

No basquete masculino, o Brasil venceu Japão e se classificou para as quartas de final.

Com uma atuação de gala do ala/pivô Bruno Caboclo (33 pontos e 17 rebotes), o Brasil conquistou sua primeira vitória no basquete masculino dos Jogos de Paris nesta sexta-feira (2), ao bater o Japão por 102 a 84, e avançou às quartas de final do torneio olímpico beneficiado pela vitória da Grécia sobre a Austrália no Grupo A.

Com a vitória sobre o Japão e a combinação de resultados, a seleção brasileira fica atrás das já classificadas Alemanha e França no Grupo B, mas tem a classificação garantida como um dos melhores terceiros colocados entre todas as chaves

Por sua vez, a seleção brasileira masculina de vôlei também saiu com vitória nesta sexta, ao bater o Egito e garantir a classificação para as quartas de final do torneio olímpico.

Sem sustos, o Brasil fechou o jogo por 3 a 0, em parciais de 25-11, 25-13 e 25-16.

Com o resultado, o time brasileiro fica atrás das classificadas Itália e Polônia no Grupo B, garantido como um dos melhores terceiros colocados entre todas as chaves.

Para conhecer o adversário das quartas, o Brasil precisa aguardar a definição dos jogos que ainda serão disputados nos outros grupos.

A fase de grupos do vôlei masculino em Paris termina neste sábado (3).

- "Não é transexualidade" -

Depois da polêmica criada na quinta-feira pelo combate com Imane Khelif, a boxeadora argelina cuja participação foi criticada por não ter sido aprovada em um exame de gênero em 2023 devido aos altos níveis de testosterona, pode se recuperar nesta sexta-feira depois de a taiwanesa Lin Yuting, a outra boxeadora que foi excluída do campeonato mundial do ano passado pelo mesmo motivo, ter estreado nos Jogos com vitória.

Lin, que compete na categoria 57 quilos, subiu no ringue em Paris pela primeira vez nesta sexta e derrotou a uzbeque Sitora Turdibekova por decisão unânime.

"Acho que minhas oponentes têm medo da minha força", por isso "só procuram uma brecha fazem disso um grande problema", declarou a boxeadora após o combate.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), organizador do boxe em Paris-2024 após retirar autoridade da federação internacional devido aos sucessivos escândalos de seus dirigentes, saiu mais uma vez em defesa das duas atletas: "Isso não é um caso de transexualidade", sublinhou o porta-voz Mark Adams em sua coletiva de imprensa diária.

V.Vega--LGdM