La Gaceta De Mexico - Equipe olímpica chinesa inclui 11 nadadores envolvidos em escândalo de doping

Equipe olímpica chinesa inclui 11 nadadores envolvidos em escândalo de doping
Equipe olímpica chinesa inclui 11 nadadores envolvidos em escândalo de doping / foto: © AFP/Arquivos

Equipe olímpica chinesa inclui 11 nadadores envolvidos em escândalo de doping

A China incluiu 11 nadadores envolvidos em um escândalo de doping na equipe que disputará os Jogos Olímpicos de Paris, segundo a lista de atletas anunciada pelo país asiático.

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Vinte e três nadadores chineses testaram positivo para trimetazidina - um medicamento para o coração proibido desde 2014 porque pode melhorar a circulação sanguínea – antes dos Jogos de Tóquio em 2021, informaram o jornal New York Times e o canal alemão ARD em abril.

Os nadadores não foram punidos depois que a Agência Mundial Antidoping (Wada) aceitou o argumento das autoridades chinesas de que o caso foi provocado por contaminação alimentar.

Vários envolvidos conquistaram medalhas em Tóquio, inclusive de ouro, e 11 foram selecionados para integrar a equipe olímpica chinesa em Paris-2024.

A equipe inclui Zhang Yufei, especialista no nado borboleta e que conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos de Tóquio, e Wang Shun, campeão olímpico dos 200 metros medley.

A decisão da Wada de não punir os nadadores chineses recebeu muitas críticas, em particular nos Estados Unidos.

O diretor da agência antidoping americana, Travis Tygart, chamou a situação de "potencial acobertamento", o que a Wada negou.

A Agência Mundial Antidoping anunciou que enviará uma equipe de auditoria à China para "avaliar a situação atual do programa antidoping do país". Pequim afirmou que vai cooperar com a investigação.

O Ministério das Relações Exteriores da China reiterou nesta terça-feira o compromisso de "tolerância zero com o doping".

"A China sempre se preocupou em preservar a saúde física e mental dos atletas, a equidade das competições esportivas e fez contribuições positivas para a luta mundial antidoping", declarou o porta-voz do ministério, Lin Jian.

P.Gomez--LGdM