La Gaceta De Mexico - Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa

Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa
Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa / foto: © AFP

Venezuela avalia 'oportunidades de cooperação' energética com Europa

A Venezuela, alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos, analisou, nesta quarta-feira (14), alternativas de "cooperação" energética com os representantes diplomáticos de União Europeia, França, Alemanha, Espanha e Itália no país, informou o chanceler venezuelano Yván Gil.

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"Avaliamos oportunidades de cooperação em matéria energética", publicou Gil, sem dar mais detalhes, no Twitter.

O ministro de Petróleo e presidente da estatal PDVSA, Pedro Tellechea, participou do encontro entre as autoridades venezuelanas e os líderes das missões diplomáticas.

Embora esteja muito distante dos 3,2 milhões de barris de petróleo que produzia há duas décadas, a oferta de petróleo da Venezuela voltou a crescer nos últimos meses com a flexibilização das sanções financeiras que Washington impôs como pressão para tentar forçar a saída do poder do presidente socialista Nicolás Maduro. Hoje, a produção está em cerca de 800.000 barris diários, segundo a Opep.

A flexibilização inclui licenças para companhias energéticas como a americana Chevron para operar no país sul-americano.

Além do grupo petrolífero americano, empresas europeias como a italiana Eni e a espanhola Repsol receberam autorização para trabalhar em projetos de gás na Venezuela.

Os Estados Unidos e diversos países da Europa não reconheceram a reeleição de Maduro em 2018, denunciada como "fraudulenta" pela oposição, mas voltaram a se aproximar do governo venezuelano por conta da crise energética provocada pela invasão russa da Ucrânia.

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática em novembro do ano passado, no Egito, Maduro se encontrou com seu colega francês Emmanuel Macron, que defendeu uma "diversificação" das fontes de fornecimento de petróleo, com abertura a países sancionados como Venezuela e Irã.

G.Montoya--LGdM