Zelensky visita Washington para pedir que EUA continue apoiando a Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, visita Washington nesta quinta-feira (21) pela segunda vez desde o início do conflito em seu país, com o objetivo de obter a promessa de que o governo dos Estados Unidos continuará apoiando a contraofensiva ante da invasão russa, apesar das resistências no Congresso a autorizar mais ajuda.
Zelensky será recebido na Casa Branca pelo presidente Joe Biden e visitará o Pentágono, como parte de sua campanha para obter mais armamento, incluindo mísseis de maior alcance.
O principal obstáculo à ajuda está no Congresso americano, onde o presidente ucraniano terá que convencer os líderes democratas e republicanos e, assim, evitar que um novo pacote de ajuda a Kiev seja bloqueado por disputas internas.
A Casa Branca afirmou que a visita de Zelensky acontece em um "momento realmente crítico" para a lenta contraofensiva iniciada pelas tropas ucranianas contra a Rússia em junho.
O presidente ucraniano chega a Washington depois de participar na Assembleia Geral da ONU em Nova York, onde pediu a manutenção do apoio a seu país ante o que chamou de "genocídio".
Zelensky deseja que Washington siga apoiando a luta ucraniana contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022. O governo americano já enviou mais de 43 bilhões de dólares em assistência a Kiev.
"Estamos na linha de chegada", afirmou Zelensky em entrevista à CNN na terça-feira.
Nesta quinta-feira, várias cidades ucranianas foram alvos de ataques russos. Alguns mísseis atingiram Lviv, no oeste do país, longe da frente de batalha, e as autoridades relataram três mortes em Kherson, no sul, e vários feridos na capital, Kiev.
"Meses difíceis nos aguardam: a Rússia atacará as instalações de energia e de importância crítica do país", afirmou o vice-chefe do gabinete presidencial ucraniano, Oleksii Kuleba,
D.F. Felan--LGdM