Diversos países condenam ataques de Hamas a Israel
Estados Unidos, Europa e muitos países condenaram veementemente neste sábado (7) os ataques do Hamas contra Israel e lançaram alertas sobre o risco de uma "escalada regional de grandes proporções".
- Brasil -
O Ministério das Relações Exteriores condenou "a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza".
O Brasil, que exerce a presidência do Conselho de Segurança da ONU, pediu uma "uma reunião de emergência da organização" para discutir a crise.
- EUA -
O presidente americano Joe Biden insistiu que o apoio dos Estados Unidos a Israel é "sólido como uma rocha e inabalável". O Departamento de Defesa, por sua vez, afirmou que Washington fornecerá a Israel tudo o que for necessário.
- UE -
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, descreveu os ataques como ações de "terrorismo na sua forma mais desprezível" e disse que Israel tem "o direito de se defender".
- ONU -
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "nos termos mais veementes possíveis o ataque do Hamas" contra cidades israelenses e pediu que se evite que o confronto entre Israel e o Hamas aumente.
- Rússia -
Moscou expressou preocupação com uma "escalada repentina da situação na zona de conflito palestino-israelense".
A porta-voz da diplomacia russa apelou às partes palestina e israelense para que “peçam um cessar-fogo imediato, renunciem à violência e mostrem a contenção necessária”.
- Irã -
Um assessor militar do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, saudou a ofensiva contra Israel.
"Apoiamos esta orgulhosa operação 'Inundação de Al-Aqsa' e estamos certos de que a Frente de Resistência (movimentos próximos ao Irã opostos a Israel) também a apoia”, disse o general dos Guardiões da Revolução, Yahya Rahim-Safavi, citado pela agência Isna.
- Catar -
O Ministério das Relações Exteriores do Catar declarou que "considera Israel o único responsável pela atual escalada devido às suas contínuas violações" e pediu à comunidade internacional que "impeça que esses acontecimentos sejam usados como pretexto para acender as chamas de uma nova guerra desigual contra civis palestinos".
- Turquia -
O presidente Recep Tayyip Erdogan instou israelenses e palestinos a "agir razoavelmente" e "abster-se de agir impulsivamente, o que aumentaria as tensões".
- Ucrânia -
"O direito de Israel a se defender é indiscutível", reagiu o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, cujo país enfrenta uma invasão do exército russo. "O terrorismo é sempre um crime, não apenas contra um país ou vítimas específicas, mas contra a humanidade", acrescentou.
- Egito -
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores egípcio pediu "tanto aos palestinos quanto aos israelenses que mostrem a máxima moderação" e alertou contra "o grave perigo da escalada em curso".
- Índia -
O primeiro-ministro indiano Narendra Modi declarou-se "profundamente comovido" com o ataque e expressou solidariedade com Israel.
- França -
O presidente francês Emmanuel Macron "condenou firmemente os atentados terroristas dirigidos atualmente contra Israel" e manifestou "plena solidariedade" com as vítimas. Paris também "reafirmou sua rejeição absoluta ao terrorismo e seu compromisso com a segurança de Israel".
- Reino Unido -
"Israel tem o direito absoluto de se defender", disse o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak. Londres "sempre apoiará o direito de Israel a se defender", afirmou a diplomacia britânica.
- Espanha -
A Espanha expressou sua indignação com a "violência cega" dos atentados "terroristas" do Hamas contra Israel, de acordo com o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares.
- Argentina -
O presidente argentino Alberto Fernández declarou sua "enérgica condenação e repúdio ao brutal ataque terrorista perpetrado pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza contra o Estado de Israel".
- Peru -
O Peru condenou "veementemente os ataques terroristas perpetrados pelo grupo Hamas contra o Estado de Israel" e expressou solidariedade "com o povo israelense, as vítimas e suas famílias".
- Bolívia -
A chancelaria boliviana divulgou um comunicado indicando "profunda preocupação" com a crise. "Fazemos um chamado urgente à paz, à redução da violência, à preservação da vida e dos direitos humanos", diz a nota, que também critica "a inação das Nações Unidas e do Conselho de Segurança".
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B.Ramirez--LGdM