La Gaceta De Mexico - Blinken pede que Israel tome precauções para evitar mortes de civis em Gaza

Blinken pede que Israel tome precauções para evitar mortes de civis em Gaza
Blinken pede que Israel tome precauções para evitar mortes de civis em Gaza / foto: © AFP

Blinken pede que Israel tome precauções para evitar mortes de civis em Gaza

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu a Israel, nesta sexta-feira (13), que evite mortes de civis na Faixa de Gaza, alvo de bombardeios diários desde a ofensiva do movimento islamita palestino Hamas contra Israel no sábado.

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"Pedimos aos israelenses que tomem todas as precauções possíveis para evitar o dano aos civis", declarou Blinken em uma coletiva de imprensa em Doha, no Catar.

"Reconhecemos que muitas famílias palestinas de Gaza sofrem sem ter culpa alguma e que civis palestinos perderam a vida", acrescentou o chefe da diplomacia americana, afirmando, no entanto, que Israel tem o direito de se defender após os ataques "inadmissíveis" do Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.

O diplomata americano ainda enalteceu o Catar, que mantém relações com o Hamas, por mostrar sua disposição em ajudar e libertar os reféns sequestrados por este grupo islamita durante a ofensiva lançada por terra, mar e ar contra Israel.

Nesta sexta-feira, as forças israelenses anunciaram ter feito incursões no enclave nas últimas 24 horas, com o objetivo de "limpar a área de terroristas e de armas" e "localizar pessoas desaparecidas".

Blinken chegou a Doha nesta sexta, após se reunir em Amã com o rei Abdullah II da Jordânia e com o presidente palestino, Mahmud Abbas.

Na véspera, ele se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Tel Aviv.

O secretário de Estado americano continuará sua viagem por Bahrein, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito.

Segundo o Exército israelense, a ofensiva lançada pelo Hamas em 7 de outubro deixou pelo menos 1.300 mortos em Israel.

Desde então, as forças israelenses bombardeiam Gaza diariamente. Até o momento, cerca de 1.800 pessoas, incluindo 580 crianças, morreram nestes ataques, de acordo com autoridades do enclave.

A.Gonzalez--LGdM