Presidente chileno Gabriel Boric anuncia separação da namorada
O presidente do Chile, Gabriel Boric, informou nesta quinta-feira (16) pelas redes sociais o fim de seu relacionamento com Irina Karamanos, após dias de especulações sobre o rompimento com a cientista social, que era sua namorada há cinco anos.
No Instagram, o presidente chileno, de 37 anos, escreveu que há cerca de duas semanas os dois decidiram tomar "caminhos" distintos "por visões diferentes sobre o futuro íntimo". Ele negou que algum deles estivesse com outra pessoa.
"Para os apostadores das possíveis misérias alheias, conto que estamos bem, que nenhum dos dois tem outros parceiros, e que tudo foi longamente conversado", acrescentou Boric.
"Sabemos que por esses dias as especulações estarão na ordem do dia e, embora preferíssemos viver este processo no privado, ambos entendemos que é melhor contarmos nós mesmos esta história", ressaltou.
Circulam nas redes sociais vídeos que mostram o presidente entrando e saindo de um apartamento diferente da casa que até pouco tempo compartilhava com Karamanos.
A relação de Boric com Irina Karamanos, de 34 anos, veio a público poucos dias antes das eleições em que o esquerdista se tornou o presidente mais jovem da história do Chile, em dezembro de 2022.
Inicialmente, ela afirmou que não exerceria o papel de primeira-dama, mas depois da eleição de Boric mudou de ideia, a fim de "transformá-lo" a partir de dentro "com um olhar contemporâneo".
Após menos de um ano exercendo a função, Karamanos renunciou formalmente ao cargo. Antes, porém, modificou a estrutura hierárquica das seis fundações sociais tradicionalmente presididas pela primeira-dama.
Na semana passada, em um comentado TED Talk, ela discutiu "a ilegitimidade do papel de primeira-dama nas democracias contemporâneas", o trabalho político de rejeitar esse poder e impulsionar mudanças ainda que seja algo "muito incômodo".
Karamanos era a parceira de Boric desde 2019. De ascendência grega e alemã, estudou na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, e faz parte da Frente Feminista do partido no poder, o Convergência Social.
G.Montoya--LGdM