La Gaceta De Mexico - Moradores de Jerusalém buscam proteção em meio a ataque iraniano contra Israel

Moradores de Jerusalém buscam proteção em meio a ataque iraniano contra Israel
Moradores de Jerusalém buscam proteção em meio a ataque iraniano contra Israel / foto: © AFP

Moradores de Jerusalém buscam proteção em meio a ataque iraniano contra Israel

Moradores de Jerusalém correram para buscar abrigo no domingo (noite de sábado, 13, no Brasil), após o ataque sem precedentes do Irã com drones e mísseis contra Israel.

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Explosões ressoaram na cidade e tingiram o céu de vermelho, enquanto os moradores coletavam água e buscavam abrigo em búnqueres.

"Como você pode ver, está vazio, todos estão correndo para casa", disse Eliyahu Barakat, de 49 anos, dono de uma loja de alimentos no bairro Mamilla, em Jerusalém.

Barakat contou que muitas pessoas visitaram sua loja para se abastecer com "água, comida, tudo".

"Normalmente, fechamos à uma, mas permanecemos abertos", acrescentou.

O Exército israelense informou que o Irã disparou no domingo mais de 200 drones e mísseis.

O porta-voz militar Daniel Halagar pediu que a população se prepare para buscar refúgio.

"Lembro-lhes que não importa de onde a ameaça venha, quando o alarme soar, devem ir ao refúgio e esperar ali por não menos de 10 minutos", explicou Hagari.

Michael Uzan, um dentista de 52 anos, disse que sua família se reuniu na casa do sogro para ficarem juntos.

Eles seguiram as instruções do governo, compraram alimentos não perecíveis e se prepararam para ir ao búnquer do prédio residencial.

Ele disse esperar que a vida cotidiana seja interrompida nos próximos dias.

"Amanhã não haverá trabalho. Inclusive as reuniões, tudo foi cancelado. As escolas estão fechadas. Tenho uma filha que devia fazer uma prova importante amanhã, mas tudo foi cancelado", contou à AFP.

Os moradores do norte de Israel também se prepararam para os ataques.

"Realmente, sinto medo da guerra, isto é sério", declarou à AFP Summer Khalil, de 52 anos, na aldeia de Majd al Krum, na Galileia.

"Se ouço as sirenes, não vou saber o que fazer, estamos perto da fronteira com o Líbano. Comprei 30 garrafas d'água, eram quase as últimas. Não havia leite na loja", assegurou.

S.Ramos--LGdM