La Gaceta De Mexico - Manifestantes comemoram no Irã 'o castigo' infligido com ataque a Israel

Manifestantes comemoram no Irã 'o castigo' infligido com ataque a Israel
Manifestantes comemoram no Irã 'o castigo' infligido com ataque a Israel / foto: © AFP

Manifestantes comemoram no Irã 'o castigo' infligido com ataque a Israel

Milhares de pessoas se concentraram na noite deste sábado (13) nas principais cidades do Irã para comemorar e apoiar o ataque sem precedentes lançado contra Israel, inimigo declarado da República Islâmica.

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Em Teerã, os manifestantes se reuniram na Praça Palestina, no centro da cidade, pouco depois do anúncio do lançamento do ataque, a cargo da Guarda Revolucionária, exército ideológico do país.

"Morte a Israel" e "Morte aos Estados Unidos", repetiam os manifestantes, repetindo lemas da Revolução Islâmica de 1979, constatou um jornalista da AFP.

Muitos levavam bandeiras iranianas e do grupo Hezbollah libanês, apoiado pelo Irã.

As autoridades iranianas, como o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, tinham prometido "castigar" Israel após atribuir-lhe a responsabilidade pelo ataque contra o consulado iraniano em Damasco, que matou sete militares iranianos em 1º de abril.

Na Praça Palestina, foi inaugurado um mural em que se vê uma bandeira israelense rasgada com mísseis ao fundo e um lema ameaçador: "A próxima bofetada será mais violenta".

Uma manifestação também foi organizada em frente à embaixada britânica na falta de representações diplomáticas americana e israelense.

Em Isfahan (centro), as pessoas se reuniram ao redor da tumba do general Mohamad Reza Zahedi, o militar de mais alta patente dos sete membros da Guarda Revolucionária mortos no ataque ao consulado iraniano em Damasco.

Antes dos ataques de sábado e domingo, a iraniana Maryam, de 43 anos, dizia esperar que se pudesse alcançar um "compromisso" com a finalidade de "evitar que comece uma guerra e que morram inocentes".

Mas outros em Teerã queriam uma reação mais forte das autoridades iranianas.

"Desta vez, devemos responder com mais seriedade e determinação", reagiu Yussef, um trabalhador de 37 anos.

F.Deloera--LGdM