Manifestantes pró-palestinos bloqueiam ponte icônica em San Francisco
Manifestantes pró-palestinos bloquearam nesta segunda-feira (15) a ponte icônica Golden Gate, em San Francisco, Califórnia (oeste dos Estados Unidos), onde imagens aéreas mostravam todo o trecho em um sentido congestionado, enquanto as faixas no sentido contrário estavam livres.
Aparentemente, o protesto fazia parte de um dia coordenado de ação direta organizado em várias cidades do mundo para pedir um cessar-fogo na guerra de Israel em Gaza. Os manifestantes que bloquearam o tráfego exibiam cartazes com a inscrição "Parem o mundo por Gaza".
O grupo de protesto A15 Action disse que coordenava "um bloqueio em várias cidades em solidariedade à Palestina". Seu site reportou ações planejadas em locais tão distantes quanto Cidade do México, Ho Chi Minh, Sidney, Atenas, Nova York e Joanesburgo.
"Em cada cidade, identificaremos e bloquearemos os principais pontos nervosos da economia, concentrando-nos nos pontos de produção e circulação, com o objetivo de causar o maior impacto econômico", afirmou o grupo no portal.
Na primeira hora de hoje, um protesto bloqueou uma rodovia em direção ao aeroporto internacional O'Hare, em Chicago. Manifestantes também impediram o acesso a uma fábrica aeroespacial em Connecticut (nordeste) e a uma rodovia no Oregon (noroeste).
Em Los Angeles (sudoeste), centenas de pessoas marcharam pelo centro da cidade com cartazes que diziam "Acabem com o cerco a Gaza, acabem com o financiamento americano de Israel".
O protesto de hoje na Golden Gate ocorreu enquanto o Oriente Médio enfrenta um de seus momentos mais difíceis dos últimos seis meses, depois que o Irã lançou um ataque aéreo em larga escala contra Israel no fim de semana. O ataque foi repelido em grande parte por Israel, com a ajuda de aliados como Estados Unidos e Reino Unido.
Israel lançou uma ofensiva em Gaza em outubro passado, após sofrer um ataque sem precedentes de militantes de Hamas que causou a morte de 1.170 pessoas, em sua maioria civis, segundo números israelenses. Desde então, morreram em Gaza mais de 33.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo o ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.
L.Flores--LGdM