Ortega, Díaz-Canel e Arce acompanham Maduro em cúpula ALBA na Venezuela
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, chegou à Venezuela para participar da cúpula do bloco ALBA nesta quarta-feira (24), que reunirá outros líderes como o cubano Miguel Díaz-Canel e o boliviano Luis Arce.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, recebeu Ortega no aeroporto Simón Bolívar, em Caracas. "O comandante participará na Cúpula ALBA-TCP juntamente a outros líderes regionais, com o objetivo de aumentar a cooperação e a solidariedade, e fortalecer este bloco", escreveu na rede social X.
Díaz-Canel e Arce devem chegar nas próximas horas. Os primeiros-ministros de Antígua e Barbuda e São Vicente e Granadinas, Gaston Browne e Ralph Gonsalves, respectivamente, foram os primeiros à aterrissar na capital venezuelana.
A agenda do encontro ainda não foi publicada.
"Hoje, mais do que nunca, a união de nossos povos é indispensável. O imperialismo declina e se torna ainda mais perigoso", escreveu o ex-vice-presidente Jorge Arreaza, atual secretário-geral do bloco.
"Diante da diversidade, devemos continuar avançando rumo à integração de nossa América e o desenvolvimento dos povos", declarou o anfitrião Nicolás Maduro.
A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América foi criada em 2004 pelos falecidos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Fidel Castro, de Cuba, em resposta ao projeto mal-sucedido dos Estados Unidos para criar a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).
Atualmente, o ALBA é composto por Venezuela, Bolívia, Nicarágua, República Dominicana, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, Granada e Cuba.
A última cúpula do bloco ocorreu em dezembro de 2022, em Havana. Na ocasião, Maduro condenou as críticas da "esquerda covarde" contra Ortega após o presidente chileno, Gabriel Boric, ter se pronunciado contra violações dos direitos humanos e sobre os presos políticos na Nicarágua.
Já Díaz-Canel e Arce apoiaram a então vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, condenada por corrupção.
T.Salinas--LGdM