La Gaceta De Mexico - Netanyahu chama de 'horríveis' protestos pró-palestinos em universidades dos EUA

Netanyahu chama de 'horríveis' protestos pró-palestinos em universidades dos EUA
Netanyahu chama de 'horríveis' protestos pró-palestinos em universidades dos EUA / foto: © AFP

Netanyahu chama de 'horríveis' protestos pró-palestinos em universidades dos EUA

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou, nesta quarta-feira (24), de "horríveis" os protestos pró-palestinos nas universidades dos Estados Unidos e pediu ação para impedi-los.

Tamanho do texto:

"O que acontece nos campi universitários americanos é horrível. Turbas antissemitas se apoderaram das principais universidades", declarou o governante conservador israelense em comunicado.

"Essas manifestações clamam pela destruição de Israel, atacam estudantes judeus, atacam professores judeus, lembram o que acontecia nas universidades alemãs nos anos 1930", acrescentou. "É algo inadmissível. Tem que ser interrompido", afirmou.

Diversas universidades americanas se tornaram focos de protesto contra a ofensiva militar israelense lançada por Israel em Gaza em resposta à incursão brutal de comandos islamistas em seu território em 7 de outubro.

Alguns alunos e professores acusam os manifestantes de atos e discursos antissemitas, algo que outros negam, denunciando tentativas de cercear a liberdade de expressão.

Essa acusação se acentuou com a detenção, nos últimos dias, de uma centena de estudantes em universidades de Nova York, em intervenções policiais solicitadas pelas autoridades acadêmicas.

Duas presidentes de universidades, entre elas a de Harvard, renunciaram a seus cargos há alguns meses, após serem acusadas de não agir com determinação contra o antissemitismo.

A guerra em Gaza começou em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.170 pessoas no sul de Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP a partir de dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma operação militar que, até agora, deixou 34.262 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério de Saúde do território, governado pelo movimento islamista Hamas.

No ataque de 7 de outubro, mais de 250 pessoas foram sequestradas, das quais 129 seguem cativas em Gaza. Israel estima que 34 delas morreram.

S.Cisneros--LGdM