La Gaceta De Mexico - General Mahamat Idriss Déby Itno vence eleições presidenciais no Chade

General Mahamat Idriss Déby Itno vence eleições presidenciais no Chade
General Mahamat Idriss Déby Itno vence eleições presidenciais no Chade / foto: © AFP

General Mahamat Idriss Déby Itno vence eleições presidenciais no Chade

O general Mahamat Idriss Déby Itno, proclamado chefe de Estado do Chade há três anos, venceu as eleições presidenciais de segunda-feira com 61,03% dos votos, informou, nesta quinta (9), a comissão eleitoral do país africano.

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Déby Itno derrotou o primeiro-ministro Succès Masra, que obteve apenas 18,53% dos votos, segundo resultados provisórios, que ainda não foram validados pelo Conselho Constitucional.

Masra reivindicou a vitória algumas horas antes e acusou a equipe de Déby Itno de fraudar os resultados. Ele também apelou aos seus seguidores para que "se mobilizem pacificamente".

O ex-primeiro-ministro Albert Pahimi Padacké ficou em terceiro lugar, com 16,91% dos votos. As eleições, realizadas na segunda-feira com outros oito candidatos, deverão marcar o fim de uma transição militar de três anos.

A participação foi de 75,89%, anunciou Ahmed Bartchiret, presidente da Agência Nacional de Gestão Eleitoral (ANGE).

Após o anúncio dos resultados, jornalistas da AFP observaram como os soldados dispararam armas automáticas para o ar, supostamente em sinal de alegria e para desencorajar possíveis manifestações.

O general Déby Itno foi proclamado presidente por uma junta de 15 generais em 2021, após a morte do seu pai, Idriss Déby Itno, que governou este país centro-africano com mão de ferro durante mais de três décadas.

A junta militar prometeu realizar “eleições livres e democráticas” após uma transição de 18 meses, renovável apenas uma vez. Déby Itno havia dito que não concorreria às eleições presidenciais.

O general, no entanto, estendeu o período de transição por mais dois anos e, no dia 2 de março, anunciou oficialmente que seria candidato.

A história do Chade independente, colônia francesa até 1960, é marcada por golpes de Estado, tentativas de golpe e rebeliões.

A.Munoz--LGdM