La Gaceta De Mexico - EUA 'se solidariza' com ativistas mortos 35 anos após repressão na Praça da Paz Celestial

EUA 'se solidariza' com ativistas mortos 35 anos após repressão na Praça da Paz Celestial
EUA 'se solidariza' com ativistas mortos 35 anos após repressão na Praça da Paz Celestial / foto: © AFP

EUA 'se solidariza' com ativistas mortos 35 anos após repressão na Praça da Paz Celestial

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse, nesta terça-feira (4), que os Estados Unidos se solidarizam com os defensores da democracia na China e prometeram não esquecer a repressão na Praça da Paz Celestial, ocorrida há 35 anos.

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"Enquanto Pequim tenta apagar da memória o dia 4 de junho, os Estados Unidos se solidarizam com aqueles que continuam lutando pelos direitos humanos e pela liberdade individual", afirmou Blinken.

"A coragem e sacrifício das pessoas que se levantaram na Praça da Paz Celestial há trinta e cinco anos não será esquecida", concluiu.

Blinken, que desde o ano passado já visitou a China duas vezes, com a intenção de estabilizar as relações bilaterais, não se privou de descrever a repressão ao protesto pacífico de 4 de junho de 1989 como um "massacre".

O secretário de Estado afirmou, ainda, que os Estados Unidos apoiam as reivindicações dos manifestantes da praça para que a China reconheça os direitos humanos tal como consagra a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.

"Seguiremos nos manifestando e trabalhando com a comunidade internacional para promover a responsabilização pelos abusos cometidos pela RPC contra os direitos humanos, tanto dentro como fora das suas fronteiras", pontuou, referindo-se às iniciais da República Popular da China.

Há 35 anos, soldados e tanques chineses dispersaram à força um protesto pacífico na Praça da Paz Celestial, em Pequim, e esmagaram brutalmente uma enorme manifestação de várias semanas, que pedia mais liberdades políticas.

A repressão deixou centenas de mortos, com estimativas que elevam o balanço a mais de mil.

O tema é rigorosamente censurado pelas autoridades chinesas.

L.Flores--LGdM